Alô, pessoas!
A partitura é o meio que os músicos usam para aprender a tocar ou cantar uma música. Nela estão tudo o que um aprendiz da música precisa para executar uma peça, por exemplo a nota que é para tocar, o ritmo para tocar, a velocidade e como se comporta um ornamento. E com todas essas características, isso faz da partitura um idioma? Para responder isso, é preciso entender o significado da palavra "idioma".
Idioma é a língua falada em uma nação. Todo nativo em um determinado país precisa falá-lo. Dessa forma, a partitura não pode ser considerada um idioma e sim uma linguagem, pois é um sistema constituído por sinais, gestos e forma de escrita para manter a comunicação contínua.
Indo mais a fundo para entender o motivo para a partitura ser uma linguagem, é importante entender o sentido de "linguagem" em si. Podemos considerar tudo que mantém a comunicação ativa entre um locutor e interlocutor uma linguagem, podendo ser verbal (utilizando palavras), não verbal (utilizando gestos e símbolos) ou mista (utilizando as duas formas). A partitura engloba isso tudo e um pouco mais, pois nela tem uma escrita a ser seguida, regras de tempo, modo de execução, pontuação etc.
Já parou para analisar como os maestros se comunicam com os músicos em uma orquestra? Tudo aquilo tem uma lógica e para quem entende de regência, todos aqueles gestos é uma forma de dizer "essa parte toque mais devagar", "acelere aqui", "toque mais alto", "toque mais baixo". Isso também entra nas características de uma linguagem.
Talvez agora você se pergunte o porquê da partitura não ser código, como código morse. Sim, a partitura é um tipo de código porque possibilita a mensagem, mas isso é uma das características de qualquer linguagem — fazendo do código morse, portanto, um tipo de linguagem.
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